Motivação para criar O homem que salvou a mata

Considerações sobre o livro "O homem que salvou a mata", de Carla Souza.

Partindo da compreensão de que a escola no Brasil é constituída por vários costumes que no conjunto formam diferentes “Brasis”, verifica-se que esses costumes ao se manifestarem no mesmo espaço apresentam diferentes características (geográficas, sociais, étnicas, culturais, etc.), estando a escola servindo como cenário para tantas representações e peculiaridades, ela agrega fatores não homogêneos. Além de todas essas reproduções, observamos também necessidades e subjetividades físicas e emocionais. Diante da diversidade e adversidades que constituem a população que habita a escola é natural que ela no decorrer do século XXI não arrisque a praticar métodos ou qualquer estratégia com intenções tendenciosas de ser única para todos. A escola hoje é um espaço de inclusão e respeito a diversidade humana.
Norteada por este pensamento, se percebe a limitada produção e circulação de bens culturais direcionados aos alunos surdos. Donos de língua e cultura peculiar, ainda desfrutam de poucos materiais acessíveis que lhes resguardem a identidade. Por isso, surgiu o desejo de escrever uma história que respeitasse a identidade cultural, abordasse um tema rico e interessante e ao mesmo tempo empoderasse os estudantes ao se verem representados em uma narrativa com personagem que fosse surdo agindo em defesa do bem comum, encontrando outras pessoas que falassem a mesma língua, sendo compreendido em sua diferença.
A história de Renato Miranda é uma história de representação, onde ele, um homem adulto e surdo, atento aos problemas de conservação presentes na sua cidade, ensina aos filhos a protegerem os bens naturais do local onde vive, o Rio de Janeiro. Ele esclarece também que os bens feitos pela mão do homem precisam receber o mesmo cuidado.
A narrativa que aborda a ação de um homem em defesa da Mata Atlântica no Rio de Janeiro, nos mostra também a alegria das crianças diante de um palhaço, algumas utilidades da água da chuva e enaltece as belezas naturais e artificiais da “Cidade Maravilhosa”. É finalizada com belo discurso sobre proteção ambiental, um dos temas transversais da educação. Encerra com uma pergunta difícil de se responder: – o que será de nós se a água doce acabar?
Com o patrocínio da SECERJ (Secretaria do Estado de Cultura do Rio de Janeiro), honrosamente apresentamos a história de Renato Miranda, O Homem que salvou a mata.

Live de no programa Dialogando com a biblioteca

Marcamos presença no programa Dialogando com a Biblioteca nº 63 onde respondemos várias perguntas sobre a criação do conteúdo.
O programa pode ser visto no link abaixo.

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