Um menino do Brasil no primeiro dia da nossa participação no evento

Nos dias 28 e 29/10, estimemos ao lado de aproximadamente outras 200 mulheres que narraram suas vivências e experiências. Algumas envolvidas em dinâmicas de transformação, outras explicando os resultados das transformações que viveram em seus territórios. Todas nós, mulheres, mostrando a nossa realidade em um cenário de alegria em contexto de já nos sentirmos vitoriosas.
Inicialmente, a nossa missão era apresentar às crianças (meninos, meninas e adolescentes), um pouco do cotidiano dos surdos através das histórias que disseminam não apenas as dificuldades de se pertencer a um grupo linguisticamente menor, e por isso, sermos diferentes, mas também, ótima oportunidade de mostrar aos participantes um pouco das lutas dos grupos humanos que resistem ao estigma de ser definido com sem habilidades sociais ou desmistificar sobre a incapacidade humana que nos impede de sermos aceitos e incluído pelo grupo maior.

Com uma audiência de faixa etária variada, narramos a trajetória de Sidálio Santos, “Um menino do Brasil”, que durante a apresentação da sua história deixou claro que para ser uma criança feliz precisava apenas ser incluído e respeitado na sua diferença. Quanto aos seus pais e os demais agricultores que viviam no mesmo lugar, o retorno da temporada de chuvas lhes traria a mesma felicidade.

Segundo dia, O homem que salvou a mata

“O homem que salvou a mata” encantou o público com a sua sensibilidade e ações de proteção a natureza. O ar que respiramos e a vegetação que purifica esse ar, foi uma das provocações lançadas a plateia, a outra, pergunta que movimentou o espaço que ocupamos foi – derrubar para construir ou preservar? O público curioso e atento ao ações de Renato Miranda, aguardou até o fim para conhecer o desfecho da difícil aventura do palhaço. Sensibilizar o outro para evitar um grande problema.

Como a história se passa em um cenário que para nós cariocas é bastante peculiar, agimos para introduzir a simplicidade ao discurso, explanação de várias ideias de proteção ao lugar onde vivemos, e principalmente criar um ambiente de acessibilidade linguística em nosso território.

A narrativa d’O homem que salvou a mata’ também se preocupou com os animais silvestres indefesos que habitam o mesmo espaço que nós, as nossas praias, e a população que vive nela, o nosso ecossistema marinho, os nossos rios e lagos que fornecem a água doce que consumimos.

 

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